A equipe atende uma média de 15 a 20 pacientes por dia

 

No último sábado 13 de julho, o Serviço de Nefrologia do Hospital Mestre Vitalino (HMV), localizado em Caruaru, completou dois anos de funcionamento, serviço pioneiro em unidade pública no Agreste. A unidade oferece Terapia Renal Substitutiva (hemodiálise) para pacientes internos, e dispõe de cinco equipamentos e um quadro composto por três nefrologistas, quatro enfermeiras especializada na área, além de oito técnicos em enfermagem que atendem todos os pacientes das clínicas médicas e UTI’s.

Desde o início do funcionamento já foram realizadas 5.694 sessões de hemodiálise, uma média de 237/mês. Após o período de internação no HMV os pacientes são regulados para as clínicas de hemodiálise, o que assegura a manutenção do tratamento mesmo após a alta médica. Com a implantação da nefrologia, o HMV adquiriu autossuficiência para a prestação de atendimento para os pacientes de todo o Agreste.

A paciente Cássia Andrade já realizou transplante, mas precisou retornar ao tratamento de hemodiálise. “Passei cerca de 10 meses fazendo hemodiálise, depois recebi o transplante e fiquei oito anos e meio longe da máquina. Há dois meses precisei voltar e para mim é um diferencial poder realizar o procedimento aqui no HMV durante minha internação”, relatou.

Para celebrar os dois anos de funcionamento, a equipe de Nefrologia realizará uma comemoração amanhã (18), a partir das 14h30, no Auditório da unidade. “O HMV tem se destacado na região por ter implantado esse serviço que permitiu uma prestação de assistência nefrológica mais completa e eficiente com bons resultados clínicos. Atualmente contamos com uma equipe completamente especializada e apta para fornecer o melhor atendimento a estes pacientes renais”, explica o Dr. Rodrigo Oliveira, coordenador da nefrologia do HMV.

 

TRANSPLANTE 

Indicado para pacientes com doença renal crônica avançada, nos últimos dois anos, Pernambuco registrou um aumento de 15% nos procedimentos de transplantes de rim. Geralmente os pacientes transplantados têm uma melhor sobrevida ao longo dos anos. A hemodiálise é considerada também como um tratamento (modalidade terapêutica) para a doença renal crônica e geralmente volta a ser realizada entre 5 e 15 anos após o transplante.  

CUIDADOS COM OS RINS

Os rins são o filtro do nosso corpo, e alguns hábitos e fatores os colocam em risco, como pressão alta, diabetes, histórico familiar de doença renal crônica, tabagismo e sobrepeso. Há oito regras de ouro que te ajudam a cuidar melhor desse órgão: 1 – Praticar exercícios físicos, 2 – Ter uma alimentação saudável, 3 – Controlar o nível de açúcar no sangue, 4 – Monitorar e controlar a pressão arterial, 5 – Consultar o médico regularmente, 6 – Não fumar e não ingerir bebidas alcoólicas, 7 – Consumir pouco sódio (sal) e 8 – Beber bastante água.