O Hospital Mestre Vitalino (HMV) começa a ofertar atendimento aos pacientes transplantados a partir desta quarta-feira (10). Nesse primeiro dia, já foram agendadas cerca de 30 pessoas. As consultas ficarão a cargo da médica nefrologista Willma Lola, a mesma que atendia na Santa Efigênia.

De acordo com Noemy Gomes, Coordenadora da Central de Transplantes, só serão atendidos no HMV, os pacientes que fizeram a cirurgia de transplante em Caruaru. “É importante destacar que os pacientes caruaruenses que fizeram suas cirurgias em Recife continuarão fazendo suas consultas em Recife. Essa decisão não é da Secretaria de Saúde, mas da própria equipe médica que realizou o transplante.”, afirmou.

O atendimento ambulatorial no HMV ocorrerá todas as quartas-feiras e espera-se receber um público de cerca de 200 pacientes. Para as marcações da primeira consulta, elas são realizadas pela Secretaria de Saúde de Caruaru. Já as marcações subsequentes ocorrerão no próprio HMV.

 

A direção do Hospital Mestre Vitalino recebeu denúncias nos últimos dias sobre tentativas de extorsão às famílias de pacientes internados na unidade. Esse mesma situação ocorreu no início deste ano. Os familiares relataram que teriam recebido ligações telefônicas de pessoas se passando por médicos ou profissionais de saúde informando sobre a necessidade de pagamento para realização de algum procedimento, medicação ou outro atendimento relacionado ao paciente.

Nestes casos, a orientação do HMV, é que a família entre em contato imediatamente com o Hospital pelo telefone (81) 3725-7913 e informe o ocorrido. Além disso, a recomendação é que os familiares não efetuem nenhum tipo de transação bancária ou pagamento antes de entrarem em com a emergência.

“Infelizmente pessoas de má fé estão realizado esta tentativa de extorsão, efetuando ligações para os familiares dos pacientes internados no HMV, se passando por médicos ou profissionais de saúde. Nós queremos alertar a população para esta situação, e informar que o Hospital não realiza este tipo de contato, uma vez que todos os nossos atendimentos e serviços são gratuitos”, alerta Marcelo Cavalcanti, diretor geral do HMV. 

 

Desde a última semana, o Hospital Mestre Vitalino (HMV), em Caruaru, passou a ofertar cirurgias urológicas para pacientes de 53 cidades do Agreste, que compreendem a 4ª e 5ª Região de saúde. A previsão é realizar 20 cirurgias por mês, além de consultas nos ambulatórios nas fases pré e pós cirúrgicas. Dois médicos especialistas em urologia conduzirão os principais processos juntamente com uma equipe composta por enfermeiros, técnicos de enfermagem, assistentes sociais, psicólogos, nutricionistas, dentre outros.

De acordo com Marcelo Cavalcanti, Diretor Geral do HMV, a cirurgia urológica envolve procedimentos realizados nos rins, ureteres, bexiga, uretra e órgãos genitais masculinos. Nos rins, por exemplo, os principais processos cirúrgicos agendados serão desobstrução de cálculos ou tumores renais e procedimentos para introduzir tubos de drenagem.

Para ter acesso aos novos serviços – As marcações das consultas nos ambulatórios e as marcações dos procedimentos cirúrgicos ocorrerão por meio da Central de Regulação de Leitos. Cada município, por meio de sua Secretaria de Saúde, solicitará senha para os seus pacientes à Central e, munido desta senha, os pacientes terão acesso a todos os serviços urológicos do HMV. 

O Ministro da Saúde, Ricardo Barros, nesta última segunda-feira (4), descerrou placa em homenagem póstuma a Eduardo Campos, como o idealizador do Hospital Mestre Vitalino (HMV). O Ministro cumpriu agenda no Agreste durante todo o dia percorrendo, além do HMV, a UPAE e a Prefeitura de Caruaru onde participou de uma reunião com dezenas de prefeitos e secretários de saúde.

No HMV, a comitiva percorreu as UTIs adulto e pediátrica, ambulatórios para diagnóstico de microcefalia, a sala de tomografia, além das principais recepções e urgência e emergência. Para Ricardo Barros, Eduardo Campos foi um grande político em Pernambuco e estava se projetando nacionalmente. “Ele foi considerado como um dos melhores governadores do país. E andando por essas unidades de saúde, além de outras obras estruturadoras, observo que ele tinha a preocupação com o desenvolvimento do interior do Estado.”, destacou.

O HMV completou, recentemente, dois anos de funcionamento, e já realizou mais de 30 mil atendimentos. A unidade, que teve um investimento de mais de R$ 100 milhões na sua construção e equipagem, é referência em clínica médica, pediatria, neurologia e oncologia para todo o Agreste pernambucano.

Participaram da visita ao HMV, o secretária de saúde do Estado, Iran Costa, o gestor administrativo- financeiro da Organização Social Tricentenário, Gil Brasileiro; o diretor geral do HMV, Marcelo Cavalcanti, o vice- prefeito de Caruaru, Jorge Gomes, além de prefeitos e vereadores de diversos municípios.

 

O número de bebês com diagnóstico para microcefalia vem reduzindo a cada dia no Hospital Mestre Vitalino. A unidade oferta todas as terças-feiras, 25 vagas e, ultimamente, estão buscando os serviços uma média de dez mães, por semana, com seus filhos para fechar o diagnóstico.

Para o Diretor do HMV, Marcelo Cavalcanti, essa redução deve-se ao fato dos últimos dois grandes mutirões que ocorreram no mês de abril que acabou com possíveis filas de espera, além do maior cuidado que cada município do Agreste está tendo no controle do mosquito Aedes aegypti.

“A população está entendendo que é importante ter o controle da proliferação do mosquito que transmite as doenças de arboviroses, além da microcefalia. Quando há uma união do Poder Público e população, observamos que estamos vencendo a batalha.”, destacou Cavalcante.

O HMV iniciou a oferta de serviços para diagnóstico de microcefalia em dezembro do ano passado. Até o momento, foram atendidos 425 bebês, dos quais 56 tiveram a confirmação da doença.

A unidade atende ao público infantil da 4ª e 5ª Região de Saúde que compreendem 53 municípios e as marcações ocorrem por meio da Central de Regulação de Leitos que encaminham os bebês para a unidade.

No HMV, os bebês passam por uma avaliação especializada com neuropediatras e fazem exames complementares, como a tomografia computadorizada e o recolhimento do LCr (Líquido Cefalorraquidiano) o qual busca possíveis patologias neurológicas.

Com a confirmação da microcefalia, os bebês são acompanhados por uma equipe multiprofissional do HMV e também pela rede de saúde do município de origem do paciente, ou pela UPAE de Caruaru. 

 

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